domingo, 31 de maio de 2009

Ciência e Futebol

O desporto profissional é ciência mista, na qual as ciências biológicas e da saúde se fazem notar de forma nítida. Mas a recepção tem sido reajustada e dado mais cor às inovações tecnológicas de outros campos (embora, por incrível que pareça, o milionário futebol mundial ainda engatinhe nesse sentido); observamos, por exemplo, a natação e seus maiôs que aumentam o desempenho e o monitoramento em tempo real dos atletas, tecnologias que fazem este esporte se superar cada vez mais.

Infelizmente, alguns grandes avanços de outros esportes que durante as Olimpiadas são alardeados aos 4 (quatro) cantos do mundo, não aparecem na Copa do Mundo de futebol ou outros grandes eventos futebolísticos, devemos nós, fãs da bola, tocar aos promotores do espetáculo a trombeta dos novos tempos. Mas o que diabos isso teria haver com Adriano ou Obina?

Ciência e futebol se tocam em três pontos: 1) o avançado universo da saúde, nutrição, fisioterapia, massoterapia e medicina (aliás, nem tão avançado no Brasil, o que eu vi de atleta do Botafogo e do Fluminense caindo de cãimbra em tempo regulamentar...); 2) as inovações tecnológicas, que pouco adentraram o mundo dabola,mas que conhecemos de outros esportes e poderam nos ser de grande utilidade, como o monitoramento do desempenho de atletas, que poderá estender o tempo de vida útil e melhorar o desempenho em campo; 3) e, por último mas não menos importante, a questão que envolve Adriano e Obina, a questão humana.

Se em saúde avançamos muito e em tecnologia se produz pouco, no entendimento humano a questão é de difícil avaliação. Torcedores e imprensa desportiva falam sempre na vontade do atleta, do algo mais que possam dar pelo clube, falam da pressão da torcida (a favor ou contra o clube) e do peso da camisa, o aspecto psicológico está em alta no mundo do futebol, mas o modo como é tratado por clubes e mesmo jogadores parece engatinhar nesse aspecto.

Também xingarei a diretoria, que tome vergonha na cara e invista de verdade em futebol, que não se resume a salário de mercenário.

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